o doido e a morte

1258 palavras 6 páginas
Raul Brandão

Biografia
Raul Germano Brandão, mais conhecido por Raul Brandão, nasceu no Porto, no séc XIX, mais exactamente no dia 12 de Março de 1867. Morreu em Lisboa no dia 5 de Dezembro de 1930. Descendente de uma família de pescadores, Raul Brandão para além de escritor foi jornalista e militar. A sua formação académica, Curso na Universidade de Letras, curso que não terminou, para se matricular na escola exército, onde cumpriu o serviço militar até 1912. Sendo que após 1912 dedicou-se a tempo inteiro à escrita, sendo esse o seu período mais fértil.
A sua escrita é influenciada pelo seu percurso de vida, fazendo uso de temas como pescadores, referente à sua infância, ao serviço militar, e muito do seu conhecimento foi retirado do seu trabalho como jornalista, e do convívio com outros escritores. Raul Brandão pertenceu à geração literária fortemente influenciada pelo Simbolismo-Decadentismo que de França nos chegava. Da fase da originalidade “nefelibata” e do artificialismo “dândi”, enquanto estilo geracional, o autor transitaria para uma fase de uma obsessiva responsabilização ética e aí fundaria a sua sensibilidade estética. Os seus textos, publicados a partir de 1893 no jornal Correio da Manhã, reflectem já um acentuado pendor ético-social e uma obsessiva interrogação sobre o sentido de um mundo sem valores, como podemos ver no texto O Doido e a Morte, quando o governador civil confessa “ Confesso que menti… que menti sempre que pude. Toda a minha vida foi uma mentira pegada. Espere! Ó meu Deus!” neste pequeno excerto, Raul Brandão critica os princípios éticos do Governador civil, pode-se entender como uma critica a sociedade, aos políticos. Nele as chamadas Questão Social e Questão Religiosa fundem-se numa mesma problemática que passará a dar conteúdo às suas obras.

O Doido e a Morte
O texto de Raul Brandão “O Doido e a Morte” foi escrito aproximadamente em 1923. Em Portugal nessa época já estava instaurada a Republica. No inicio do séc. XX,

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