O direito na mitologia grega

1725 palavras 7 páginas
Notas introdutórias

A história do pensamento jurídico indica a Grécia Antiga como o berço de uma rica fonte de temas relacionados à Filosofia do Direito, trata-se da Literatura Clássica. Apesar de não terem sido grandes juristas, os gregos foram grandes pensadores políticos e filósofos. Em sua cultura o direito, a justiça, a política e a arte estavam ligados intimamente na educação. As leis de Sólon, por exemplo, eram ensinadas através de poemas. Esse costume de aprender alguns textos jurídicos recitando-os de forma poética permitiu que praticamente todos os cidadãos atenienses tivessem conhecimento da tradição politico-jurídica comum. Os ensinamentos eram demonstrados muitas vezes através da Tragédia, uma forma de drama que se caracteriza por tratar de ações e problemas de natureza grave, que envolve moralidade, o significado da existência humana, as relações entre as pessoas ou entre os homens e seus deuses. Desta forma, a Tragédia possui não só a função propriamente artística, mas também tem uma função pedagógica de educar o público e uma terceira função de catarse coletiva, que tende a amenizar tensões existenciais. O presente trabalho tem como objetivo mostrar através da análise de algumas tragédias a influência da literatura no Direito

Édipo Rei

Uma das tragédias escolhidas é o clássico de Sófocles, Édipo Rei. Este mito alcançou tamanha importância que Freud o utilizou como base para falar do amor dos filhos para com os pais durante a infância, e Foucault usou como referencia em seus ensinamentos sobre o “saber e poder”. A história começa em Tebas, quando o Rei Laio, que era casado com Jocasta, foi advertido pelo Oráculo de que não poderia gerar filhos, se o fizesse seria morto pelo próprio filho que se casaria com a mãe. Ignorando o aviso, Laio decide ter um filho com Jocasta, mas temendo as consequências, arrepende-se e abandona a criança recém-nascida nas montanhas com os tornozelos perfurados para que morresse.
A criança foi salva por

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