o direito da spropriedades

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O DIREITO DE PROPRIEDADES
Sabe-se que há raças que jamais estabeleceram no seu seio a propriedade privada. Outras a esta chegaram depois de muito tempo e muitas dificuldades.
Constituía, com efeito, um problema crucial à origem das sociedades saber se o indivíduo podia se apropriar do solo, a ponto de poder afirmar: “ Esta terra é minha, esta terra é como uma parte de mim”.Os tártaros concebiam o direito de propriedade no que se referia aos rebanhos, mas não o concebiam no que dizia respeito ao solo.
Entre os antigos germanos, a terra não pertencia ninguém, todo ano a tribo designava a cada um de seus membros um lote de terra para ser cultivado, mudando-se o lote no ano seguinte. O germano era proprietário da colheita, mas não da terra.
Em contrapartida, as populações da Grécia e da Itália desde a mais remota antiguidade sempre conheceram e praticaram a propriedade privada.

No caso dos germanos, enquanto as raças que não atribuíam ao indivíduo a propriedade do solo, lhe atribuíam ao menos, aquela do fruto do seu trabalho, ou seja, de sua colheita.
Com os gregos ocorria o contrário. Em algumas cidades os cidadãos eram forçados a colocar sua colheitas à disposição da comunidade, ou, ao menos, a sua maior parte, e deviam consumi-las também em comum, o indivíduo não era portanto, em absoluto dono do trigo que colhera, mas, ao mesmo tempo, por uma contradição bastante notável, detinha propriedade absoluta do solo. A terra lhe pertencia mais que a colheita.
Há três coisas que tiveram entre si, originariamente, uma visível relação e que parecem ter sido inseparáveis entre as sociedades gregas e itálicas: a religião doméstica, a família e o direito de propriedade.
A idéia de propriedade privada já estava encerrada na própria religião. Cada família possuía seu fogo doméstico e seus ancestrais. Tais deuses podiam somente ser venerados per ela, só a ela protegiam, eles eram sua propriedade.
Entre os deuses e o solo os homens dos antigos tempos viam uma relação

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