O DIREITO COMO LINGUAGEM

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O DIREITO COMO LINGUAGEM
* Tudo é linguagem no processo judiciário, uma vez que os fatos devem se redigidos por escrito, e o pedido exposto de maneira correta.
* Ambas as partes apresentam ao juiz aquilo que entendem como fatos, descritos e provados de acordo com a lei, em prazos determinados e através de formulas legais.
* O advogado deve comunicar o que sabe para a outra parte e também para o juiz, de modo claro e se fazendo entender.
* O domínio da linguagem é decisivo, uma vez que é preciso narrar os fatos e demonstrar suas razões.
* Aquele que domina o idioma e estabelece uma boa comunicação obtém grande vantagem na disputa, já que precisa saber muito bem quais seus argumentos mais importantes e saber expressá-los eficientemente.
AS ATUAÇÕES DO JUIZ E DO ADVOGADO
* O julgador tem necessidade de explicar as razões de seu convencimento. Este deve fundamentar sua decisão, analisar os fatos e dizer por que motivo escolheu a mesma.
* Já o advogado, em principio, deve falar "somente uma vez". Deve expor seus argumentos de maneira clara, evitando erros como uma frase infeliz, incompleta, equivocada ou confusa.
O CUSTO DA MÁ LINGUAGEM
* Deve-se sempre obter clareza nos pedidos, procurando não deixar nada de fora, incluindo pedidos que possam parecer já implícitos no acordo, para evitar futuros desentendimentos, o não alcance dos bens de vida que o buscava, alcance de resultados diferentes ou o não entendimento.
SEM LINGUAGEM NÃO HÁ DIREITO
* É com a linguagem que os autores da cena judiciária pedem, respondem, replicam, narram, explicam, opinam e decidem.
* O domínio da língua portuguesa, como já dito anteriormente, é o principal fundamento da profissão do advogado, é por meio dela que se alcança a justiça, afinal, não basta ter razão, é preciso saber dizê-la.
A LINGUAGEM COMO ALVO: ATAQUE OS PONTOS FRACOS
* Desqualificação do texto adversário, fazendo correções ou mesmo críticas, diretas ou indiretas, empobrecendo e enfraquecendo o texto de seu oponente

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