O dialogo entre o ensino e aprendizagem.

O DIALOGO ENTRE O ENSINO E APRENDIZAGEM
Telma Weisz
MEU BATISMO DE FOGO
Telma formou-se no normal 62, um curso técnico do segundo grau , onde esperava aprender diversos procedimentos para realizar sua tarefa de ensinar. Ao sair da escola se sentiu muito despreparada e antes que seu insucessos começassem procurou sua professora de psicologia que a orientou a ler Piaget, onde viu que era muito importante trabalhar em grupo, para que as crianças tivessem a possibilidade de trocar ideias com os colegas.
A grande questão era de, como as pessoas aprendem – e por que diante de uma mesma situação uma pessoa pode aprender e outra não.
Para Telma o professor continua chegando hoje a escola com as mesmas influencias de que ela chegou em 62. Ele acaba adquirindo algum conhecimento de forma intuitiva. Durante muito tempo os professores do sistema público não conseguiam ensinar a essas crianças, mas eles pensavam que a culpa não era deles, professores, mas das crianças. Hoje seria difícil sustentar uma afirmação como essa, pois o conhecimento que se desenvolveu nos últimos vinte anos aponta na direção contraria.
O entendimento que se tem de um professor hoje é de alguém com condições de ser sujeito de sua ação profissional, assim vai ficando ultrapassada a pratica educacional onde alguém pensava procedimentos técnicos que eram entregues como um pacote ao professor, que o executava em sala de aula. A grande questão para a autora sempre foi, como é faz para as crianças terem sucesso escolar. Dedicada aos alunos de escola publica que não conseguem aprender a ler, tornou-se especialista em alfabetização.

UM NOVO OLHAR SOBRE A APRENDIZAGEM
A METODOLOGIA EMBUTIDA NAS CARTILHAS DE ALFABETIZAÇÃO CONTIRBUI PARA O FRACASSO NA ESCOLA
As pesquisas realizadas em 1970- evidenciam os problemas que a metodologia embutidas nas cartilhas cria para muitas crianças. Isso porque a metodologia contida nas cartilhas faz sentidos para aquelas crianças que convivem em uma sociedade