O Crime

Na fatídica noite de 30 de outubro de 2002. O vigia da rua em que moravam os Richthofen viu a filha do casal chegar em casa, por volta das 23:00h, aparentemente sozinha, porém pelo que tudo indica, estava acompanhada de seu namorado Daniel e seu cunhado Cristian, que após combinarem novamente os últimos detalhes do crime ainda dentro do carro mas já dentro da mansão, de como cada um desempenharia o seu papel – o dos irmãos de entrarem no quarto do casal e os executarem, e o de Suzane o de apontar o caminho, certificar-se de que os pais estavam dormindo e revirar a biblioteca e outros cômodos da casa para simular o latrocínio – Suzane entrega a Daniel e Cristian meias de nylon e luvas cirúrgicas e os dois sobem as escadas juntamente com Suzane que os acompanha até a porta. E com grande frieza os irmãos Cravinhos golpeiam o casal Richthofen com barras de ferro preenchidas com madeira, previamente construídas por Daniel com o material utilizado no seu trabalho com aeromodelismo.
O casal foi morto concomitantemente, sem que pudessem esboçar reação alguma, sendo que Marísia demorou um pouco mais para morrer devido à intensidade dos golpes desferidos por Cristian que, sendo mais forte que Daniel, golpeou tão brutalmente que o crânio dela se quebrou, não permitindo que se formassem coágulos que contribuíssem para uma morte mais rápida; dessa forma, Cristian passou a sufocá-la com toalhas molhadas e com um saco plástico próprio para lixo, com os pais de Suzane mortos, os criminosos passaram então a bagunçar a casa, trocaram de roupa e forjaram uma pegada na janela da biblioteca.
Pegaram o carro a procura de um álibi, levaram Cristian em casa e Suzane e Daniel foram até um motel, onde permaneceram por mais algumas horas antes de ir buscar Andréas, irmão de Suzane, num Cybercafé, deixaram Daniel em casa e foram para a mansão dos Richthofen, chegando lá, Suzane liga para a policia dizendo que havia chegado e encontrado a casa aberta e revirada.
E foi quando a suspeita