O Corti o enredo C pia

O Cortiço- enredo

Legenda
Alexia – lilás
Aline – azul
Gustavo – cinza
Nathália – amarelo
Thaís – Rosa
Will – Verde

O início da narrativa transcorre em Botafogo – RJ, ou seja, numa região suburbana carioca do século XIX. A série de acontecimentos se dá com o aparecimento de um português ambicioso, chamado João Romão. O patrão de Romão retirara-se para Portugal e deixara ao europeu uma venda e um conto e quinhentos em dinheiro. João Romão atirou-se à labuta e passou a trabalhar como um animal devido ao seu delírio de enriquecimento. Posteriormente, Romão se associou à Bertoleza, uma escrava fugida e tão trabalhadora quanto ele, passou a cuidar das economias já acumuladas pela cafuza e tomou-a como amásia, prometendo a ela, sua tão sonha carta de alforria, mas isso foi só um pretexto para apresar uma força de trabalho compelida.
“Entretanto, a tal carta de liberdade era obra do próprio João Romão, e nem mesmo o selo, que ele entendeu de pespegar-lhe em cima, para dar à burla maior formalidade, representava despesa porque o esperto aproveitara uma estampilha já servida. O senhor de Bertoleza não teve sequer conhecimento do fato; o que constou, sim, foi que sua escrava lhe havia fugido para a Bahia depois da morte do amigo.”
Pouco tempo depois devido ao trabalho da coitada, João Romão adquiriu terras localizadas aos fundos de sua venda e começou a construir três casinhas de porta e janela. Essas pequenas, porém engenhosas construções deram origem ao cortiço de São Romão, todavia o material utilizado não tinha uma procedência muito honesta, pois o português furtava o material necessário com a ajuda de sua amiga. “Esses furtos eram feitos com todas as cautelas e sempre coroados do melhor sucesso, graças à circunstância de que nesse tempo a polícia não se mostrava muito por aquelas alturas.”
Juntamente com esses acontecimentos, um sobrado, localizado ao lado da venda de João Romão, foi vendido para um comerciante português, chamado Miranda. O burguês mudou-se