O corpo na mídia.
Há nas sociedades contemporâneas, uma intensificação do culto ao corpo, onde a sociedade como um todo e a maioria dos indivíduos se preocupam bastante com a imagem e a estética.
Essa preocupação, de alguns anos para cá, aumentou gradativamente, pois hoje o que a mídia influencia cada vez mais é no "corpo perfeito", um esteriótipo que varia de acordo com o país ou a localidade, mas que é encontrado em todos os locais, mesmo que de forma diferente, ninguém está sujeito a fugir desses padrões. Porém, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, que gerou novos valores da cultura de consumo e projetou imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.
Um dos meios que todas as pessoas, ou pelo menos a maioria delas, tem acesso, é a televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes e etc. Isso leva todos a pensar, que o corpo perfeito é realmente necessário, independente da faixa etária em que as pessoas se encontram, a busca pelo ideal imposto é decorrente.
Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade. Por na maioria das vezes as pessoas não conseguirem estar dentro desses padrões, acabam se sentindo frustradas e fazendo "loucuras", tudo para se encaixar dentro desse meio e se sentirem felizes e realizadas.
Diante da perfeição sendo imposta, é impossível que o indivíduo não sinta motivação ao consumo de produtos oferecidos nas propagandas, pois, com eles, "será possível", obter o padrão de beleza. Assim sendo, a publicidade não quer vender somente a mercadoria, mas quer, também, comercializar conceitos de vida que serão adquiridos pelo