O corpo dos condeados

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Capítulo I – O Corpo dos Condenados
Em 02 de Março de 1957 uma pessoa chamada Damiens estava sendo condenado, muito embora tenha pedido perdão diante da igreja em que deveria ser levado, mas acabou por ir na Praça de Greve, nú, de camisola, e carregando 2 tochas acesas.
Na praça foi erguido, cortado os mamilos, braços, coxas, barriga das pernas, e com a mão que cometeu o ato de matar seu próprio pai, segurava uma faca, em que nela foi jogado fogo de enxofre e as outras partes que foram cortadas, foi jogado chumbo derretido para que sofresse antes de sua morte, isso é dado como pena ao crime que cometeu.
Com tais dores, Damiens se olhava e chegava a dizer a Deus para que tivesse piedade dele naquele sofrimento, vários confessores chegavam aos seus pés, lhe falavam e beijavam conforme o crucifixo. Foram amarrados cordas nas pernas, nos braços e colocados 4 cavalos para que quando dessem a arrancada tirar seus membros, mas mesmo com tudo isso, não conseguia arrancá-los, foi necessário cortar os nervos, retalhar as juntas, e colocar 6 cavalos. A morte foi longa e dolorosa, os quatro membros foram lançados em uma fogueira e o tronco e o resto foram cobertos de lenha que se misturaram a palha e tacaram fogo.
A pena foi cumprida, tudo acabou em cinzas, o último pedaço demorou muito a ser queimado. Essa pena era aplicada a pessoas que cometiam crimes. Três décadas mais tarde tem-se um regulamento para a casa dos jovens detentos que fala como deve ser a rotina dos presos, do horário em que devem se levantar, da oração, do trabalho, das refeições, da escola. Tudo isso sofria uma pequena alteração nos horários de verão e inverno.
A pena não é a mesma para todos os crimes, mas define bem cada um deles, foi uma época de “escândalos” para a justiça tradicional, época de reformas, de abolição das antigas ordenanças. Com tantas modificações deu-se o desaparecimento dos suplícios, os códigos passaram a ser explícitos e gerais, mas um fato é certo,o corpo supliciado

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