O Contato entre castelhanos e mexicas

O processo de tomada e ocupação de México-Tenochtitlan, segundo o livro didático1 ,ocorre da seguinte forma: a primeira coisa a comparar, é pelo título que é: Cortés conquista o México, o que é um termo bem equivocado, pois acaba dando a intender que México-Tenochtitlan (que ficava em uma ilha que fica dentro do lago Texcoco) era mais ou menos do tamanho do México. Isto seria a mesma coisa que dizer que Cortés ocupou o México. “A Conquista expandiu-se por dois grandes flancos...”1 . O livro didático vai estruturando a história de uma maneira que você tem dois lados antagônicos, que é o lado dos espanhóis que estão como conquistadores, que dominam, e do outro lado os indígenas que são dominados. Além de usar muitas vezes o termo conquistador, e a única palavra em negrito no texto é o nome de Hernán Cortés (o espanhol), que é o que deve ser lembrado. E o autor joga informações e não são explicadas. Como a informação de Malintzin, que não é explicado , se ela estava com ele, ou se ele entrou em contato com ela quando chegou no México, e o papel da Malinche é o de apenas de que está trabalhando para Cortés. “Cortés aumentou as disputas entre os indígenas, então ele sozinho, junto aos indígenas, o que jogou o indígena contra ele mais ainda, e no texto ele também usa o termo de astecas, o que foi o nome dado pelos espanhóis aos Mexicas, pois eles se viam como mexicas. Segundo o texto, o que dá a entender que ele consegue enganar Montezuma, enganar os indígenas, ele sozinho. E também, parece que os astecas são colocados no texto como algo ruim, e os espanhóis como algo bom. E o tempo todo ele enfatiza que o Cortés está conquistando, e os indígenas estão sendo conquistados. Também vai construindo uma imagem dos indígenas de serem bem ingênuos, fáceis de serem enrolados, e que os espanhóis tem toda a complexidade, toda a informação. O fato dos astecas acharem que Cortés era uma divindade, significa que os astecas, antes da entrada dos espanhóis em Mexico-Tenochtitlan, que