O CONSUMO COTIDIANO COMO ARTICULADOR NA COSNTRUÇÃO DE TERRITORIALIDADES: o Mercado do João Paulo – São Luís (MA)

3338 palavras 14 páginas
O CONSUMO COTIDIANO COMO ARTICULADOR NA COSNTRUÇÃO DE TERRITORIALIDADES: o Mercado do João Paulo – São Luís (MA)
Odaiza Moura Gadelha Neta*
“O desafio de compreender o mundo em que se colocam os geógrafos requer também considerar a força dos símbolos, das imagens e do imaginário”.
(Elias Castro)

RESUMO: Um ator social é levado por suas necessidades a praticar o consumo cotidiano, e essa prática comum ligada a outros atores, forma grupos com igual objetivo. O Mercado do João Paulo é um pólo comercial, onde diariamente encontram-se pessoas em busca de consumo, que acabam por criar ao longo do tempo, identidade com o local, essa relação identidade-território se configura com o sentimento de pertencimento do indivíduo ou grupo com o espaço, logo se cria territorialidades.
Palavras-Chaves: Identidade; mercado do João Paulo; territorialidade.

SUMMARY: A social actor is led by its need to practice daily consumption, and this common practice linked to other players, from groups with the same goal. The Market John Paul is a commercial hub, where every day people are looking for consumption, which eventually create over time, with local identity, this identily-territory relationshipis configured with a sense of belonging of the individual or group with the space, soon creates territoriality.
Key Words: Identity; John Paul market; Territoriality.

1 INTRODUÇÃO
O surgimento do comércio está inteiramente ligado ao advento das cidades, ou seja, relacionado com agrupamento de pessoas com o objetivo de comprar e vender produtos ou valores. Assim, o mercado representa o espaço para realização da prática comercial e da própria interação entre os mais diversificados atores.
No mercado, pode-se encontrar grande suas atividades econômicas, e concomitantes a esta dinâmica emerge redes de sociabilidade as quais estabelecem também, atividades sociais, culturais e históricas. De acordo com Braudel (1998) no mercado acontece “um contato natural da vida social, é nela que

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