o caso bernardo
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, saiu de casa no sábado passado para passar a noite na casa de um amiguinho, em Três Passos, mas não chegou ao destino.
O desaparecimento do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos de idade, de Três Passos, completa uma semana.
Bernardo saiu de casa no sábado passado, dia 5, para passar a noite na casa de um amiguinho.
No domingo, o pai foi buscar o filho e soube que ele não esteve na casa.
Na oportunidade, Bernardo Uglione Boldrini usava camiseta branca do uniforme da escola e calça preta.
A apuração preliminar ocorreu no último dia 14, quando um grupo de policiais encontrou o corpo do menino em uma cova rasa em um matagal em Frederico westphalen,os principais suspeitos são o pai, a madrasta e uma amiga do casal.
Por que o menino de 11 anos foi assassinado? E por que o pai e a madrasta o tratavam com tanto desprezo?
“Eu informei primeiro a madrasta que a gente tinha encontrado o corpo e ela foi extremamente fria, não demonstrou tristeza nenhuma. Fui falar com o pai e ele também não esboçou reação nenhuma. Diante da situação, o pai foi o mais frio”, relata a delegada Caroline Bamberg.
Estão presos, acusados de envolvimento na morte de Bernardo: o pai dele, Leandro Boldrini, de 38 anos, médico cirurgião; a madrasta, Graciele, de 32 anos, enfermeira; e uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, de 40 anos, assistente social.
“Arquitetaram antes o crime. Isso eu não tenho dúvida”, afirma a delegada.
A vida de Bernardo começou a mudar em 2010. A mãe do menino, a também enfermeira Odilaine Uglione, foi encontrada morta com um tiro na cabeça, dentro da clínica onde ela e o marido Leandro trabalhavam.
Para a polícia, suicídio. “Se houver uma prova consistente, a gente pode analisar essa prova e ter a possibilidade de reabrir o inquérito”, diz a delegada.
Odilaine ia se divorciar. “Ela falou: ‘mãe, não dá mais. Não se preocupa. Vai dar tudo certo, a casa vai ser vendida, vai ser dividido, conforme manda’”,