O capitalismo reformado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

O Capitalismo Reformado: Notas sobre o New Deal
A nação não podia mais suportar o fardo de desemprego, e a pregação de Rooselvelt em favor de planos que reerguessem os EUA cativou grande maioria da população.
Roosevelt não ressaltava outra alternativa senão a ação. Contudo, não havia entre os new dealers e os empresários próximos a Roosevelt um consenso básico quando ao curso das ações. Segundo Kindleberg, o front interno de Roosevelt estava dividido em pelo menos cinco grupos: ortodoxos, manipuladores monetários, antimonopolistas e planejadores, além de correntes nacionalistas e internacionalistas.
Havia, evidentemente, entre os grupos o sentimento de excitação e solidariedade em participarem juntos de uma nova caminhada, mas não existia um diagnostico firmemente estabelecido quanto à natureza dos problemas existentes, e manos ainda em relação ao sentido das ações a serem empreendidas. O único ponto que unia as diferentes correntes era a necessidade imperiosa da ação.
A Recuperação Econômica
O New Deal não nasceu pronto: ele foi construído a partir das vicissitudes e das circunstâncias econômicas e políticas. Roosevelt não se pautou por nenhum modelo: o que havia apenas era a percepção de certo modo abstrata, de que algo precisava se contrapor à operação cega e disruptiva das forças do mercado.
O compromisso de Roosevelt sempre foi o de reeguer uma nação brutalmente dizimada pela depressão. Reform, Relief and Recovery foram os alvos de suas ações. Para isso, sempre esteve aberto a sugestões. Seu grande dogma, foi o dos orçamentos equilibrados. Quando decidiu intervir na trajetória do déficit em 1937,cortando os gastose elevando receitas, o resultado foi desastroso: a economia, que a duras penas se recuperava, sofreu um baque e cerca de 1,8 milhões de trabalhadores foram lançados ao desemprego. Foi então que ele abriu mão de sua única grande convicção econômica e passou a aceitar