O caminho e a verdade

A humanidade caminha em direção ao precipício da perdição. Todos cegos como ovelhas que seguem para o matadouro. Não se sentem capazes de evitar tal acontecimento. Estão presos dentro de si mesmos. Presos pelo próprio egoísmo e vaidade.
Como não tem para onde fugir, acomodam-se. Tomam a forma que lhes é imposta. Passam a sobreviver como se não houvesse outra escolha. Deixam-se dominar por qualquer coisa que tente dominá-las, não expressando reação ou inquietação alguma.
Há ainda outros que tentam desesperadamente sair da fila das ovelhas que estão caindo do no abismo. Revoltados com o sistema e com o mundo, acabam entrando em outra fila. Esta outra fila, a dos rebeldes revoltados, encontra outro abismo. Talvez estes se sintam melhores por poder dar alguma satisfação ao próprio entendimento dizendo: “Eu não estou me deixando dominar.” Os escravos, após a abolição da escravatura, se sentiam libertos. Só não sabiam que teriam lidar com muitas outras prisões. A fome, o frio e a dor trouxeram de volta o desprazer de não serem livres.
Então, não se sabe ao certo o que é ser livre de verdade. Há sempre algo que te aprisione. Todos estão sempre num caminho que leva a algum precipício. A alguma morte. Você poderia me perguntar: Não existe caminho algum que não leve à morte? Todas as ovelhas que estão andando para o matadouro não tem um pastor que as guie. Seguindo essa lógica, as que são guiadas pelo pastor, não cairão no precipício. O que devemos fazer então é escolher o caminho certo. O caminho, ou a fila a qual o pastor está guiando para o pasto seguro. Escolher a verdade, que é capaz de libertar verdadeiramente, ou seja, escolher a