O BULLYING NA ESCOLA

O termo bullying tem origem na palavra inglesa “bully”, que significa valentão, brigão, e mesmo sem tradução em português, entende se por bullying agressões intencionais, verbais ou físicas, maus tratos, feitos de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas, causando dor e angústia, por um tempo prolongado, com o objetivo de intimidar, ou agredir outra pessoa sem esta ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. Se recorrermos ao dicionário, encontraremos as seguintes traduções para a palavra bully: indivíduo valentão, tirano, mandão, brigão. Já a expressão bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica, de caráter intencional e repetitivo, praticado por um bully (agressor) contra uma ou mais vítimas que se encontram impossibilitadas de se defender (SILVA, 2010).
As principais formas de maus-tratos são: o físico (bater, chutar, beliscar), verbal (apelidar, falar mal, zoar), moral (difamar, caluniar, discriminar), sexual (abusar, assediar, insinuar), psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir), material (furtar, roubar, destrocar pertences) e virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio de internet, utilizando-se das redes sociais, do correio eletrônico e celular) (PEDRA, 2011).
Pode não parecer, mas o bullying é um fenômeno tão antigo quanto à escola, porém, passou a ser material de estudos e pesquisas nos anos 70. A origem do problema se iniciou na Suécia, como o surgimento de grandes casos de violência entre os estudantes, o que acabou gerando uma grande preocupação na sociedade. Em pouco tempo esta preocupação se alastrou por outros países escandinavos. Na Noruega, o bullying tornou-se alvo de preocupação entre pais e professores, e diante de tudo isso, não houve uma mobilização das autoridades educacionais do país.
Em 1982 houve um trágico acontecimento no Norte da Noruega, onde três crianças entre 10 e 14 anos se