O brasil conseguirá atingir até 2015 todas as metas estabelecidas pelos objetivos do milênio?
Além do dióxido de carbono, outros gases, como o metano (produzido pela degradação da matéria orgânica de aterros sanitários e durante a digestão bovina), o óxido nitroso, os hidrofluorocarbonetos, os perfluorocarbonetos e o hexafluoreto de enxofre são os GEEs controlados pelo Protocolo de Kyoto, porque contribuem para o aumento do efeito estufa. O incremento da população mundial aumenta a demanda por transporte, energia, produção de alimentos. Essas atividades, na maioria das vezes, lançam na atmosfera GEEs – como, por exemplo, o uso de fertilizantes na agricultura (óxido nitroso).
Os efeitos das mudanças climáticas podem ser percebidos sobre os ecossistemas e, por consequência, na queda da qualidade de vida da população, devido à escassez dos serviços ambientais. Um desses efeitos relaciona-se à falta de água; segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) aproximadamente 18% da população mundial não têm acesso à quantidade mínima de água de boa qualidade para consumo. Soma-se a isso a falta de condições de saneamento, que contribui para a disseminação de doenças, principalmente nas regiões com menor desenvolvimento humano que não contam com recursos financeiros e de pessoal para tratamento da população atingida.
Ainda que o panorama atual seja de apreensão e reflexão, há saídas e soluções possíveis para minimizar os efeitos negativos dessas mudanças: o desenvolvimento de novas tecnologias, as inovações institucionais e as mudanças culturais e nos hábitos de consumo. Nesse sentido, os órgãos nacionais e internacionais assumem papel relevante na mobilização, no diagnóstico, na regulação, na formulação e na implementação de ações que conduzam a mudanças rumo à sustentabilidade.