o bom professor

Cunha inicia seu livro fazendo um breve histórico sobre o professor, sua prática e desempenho, retratando assim que sua maneira de agir influência o ambiente em que esta, sendo também influenciado pelo mesmo. Assim sua importância não depende apenas dele, mas também da escola em que leciona, pois esta é uma instituição social e por isso seu valor também acaba sendo atribuído pela sociedade que a produz.
Sua importância também se modifica devido a funções dos valores e interesses que caracterizam a sociedade de cada época, sendo ele já visto como professor-sacerdote, onde através de seu trabalho religioso interferia na sociedade, depois como um profissional liberal, porém não é o acontece, pois vende seu trabalho intelectual ao governo, onde este consegue interferir em seu perfil.
Estudos mostram que o desempenho e formação do professor tem a ver com suas condições e experiências de vida, tratando o conhecimento da forma como aprendeu e ainda da maneira como vivenciou experiências escolares.
Em seguida a autora demonstra uma pesquisa realiza por ela, com intuito de demonstrar quais características possuem o bom professor, analisando seu cotidiano, e relatando o que acontece em sua vida. Esta pesquisa tem como objetivo encontrar esse ideal de professor que é importante para a construção da ciência pedagógica, porém não pode ser considerado como modelo acabado.
Utilizando para sua realização a pesquisa etnográfica. Cunha buscou o que seria o bom professor através de questionários feitos com os próprios alunos, sendo este um conhecimento adquirido no próprio contexto social. Ele parte de duas questões que era: Qual é o melhor professor que possui no curso. E porque o escolhera. A pesquisa foi realizada através de entrevista e observação, sendo primeiramente relatado aos professores para que não houvesse desconfiança.
Logo depois a autora realizou com os professores escolhidos pelos alunos questionários contendo perguntas sobre sua formação, práticas sociais,