O banquete de platão

3910 palavras 16 páginas
Banquete, O (Svmpósion) Diálogo de Platão (c.384 a.C.) mostrando que o acesso à verdade pode ser feito por caminhos distintos do proposto pela inteligência, uma vez que há uma espécie de reminiscência da alma, permitindo-nos passar da beleza sensível à Beleza perfeita da idéia inteligível. O contexto deste diálogo é um banquete oferecido pelo poeta Agaton a seus amigos a fim de se entreterem sobre o amor da ciência e do belo. Cada um dos convidados faz um elogio do amor (Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agaton). Ao tomar a palavra, Sócrates faz um elogio da beleza e uma reflexão sobre o amor: do amor dos belos corpos, passamos ao amor das betas almas: em seguida ao amor das belas obras humanas: enfim. ao amor da ciência. Desejo de imortalidade e aspiração ao Belo em si, o amor sensual nos conduz ao amor espiritual (o que passou a ser conhecido como "amor platônico").
(Dicionário Básico de Filosofia – Hilton Japiassu e Danilo Marcondes)

O Banquete de Platão, um Resumo

"O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele mesmo e não a Sócrates, seu mestre. O pano de fundo são os sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram dar uma trégua à orgia e instituíram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, sugerido por Erixímaco. Os oradores, em ordem de apresentação, foram: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agaton, Sócrates e Alcibíades.

Fedro, o primeiro orador a falar, coloca o Eros como um dos mais antigos deuses, que surgiram depois do Caos da terra. Pelo fato de ser antigo, traz diversas fontes de bem, que é o amor de um amante. De tudo o que o ser humano pode ter – vínculos do sangue, dignidade e riquezas – nada no mundo pode, como Eros, fazer nascer a beleza. É o Eros que insufla os homens a grandes brios. Só os que amam sabem morrer um pelo outro.

Pausânias, o segundo a falar, critica o elogio a Eros, feito por Fedro, porque o deus Eros

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