O arcaismo como projeto dissertação sobre o texto

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Trabalho de Formação Econômica E Administrativa Do Brasil

Apresentação do texto: O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite. Partes trabalhadas: Cap.3 “a afirmação de uma estrutura colonial tardia”, “A Produção”; Cap.5 “O arcaísmo como projeto”.
Autor:João Luís Ribeiro Fragoso, Manolo Florentino.

A produção O trabalho escravo dominava os campos e as cidades e concentrava-se mais no meio rural. Os engenhos disseminavam-se por toda a região, especialmente pelo norte Fluminense, e até 1830 constituíram os maiores elos com o mercado internacional. Ao seu lado encontravam-se inúmeros pequenos e médios estabelecimentos dedicados a agricultura de alimentos, também escravista. Nas plantations, nas propriedades voltadas para o abastecimento e mesmo nas cidades, a reprodução física da escravaria efetuava-se basicamente por meio do tráfico atlântico. A propriedade escrava era muito disseminada pelo tecido social, isso significa que aqui a população se encontrava comprometida com a escravidão, independente da extensão de suas posses, o alto grau de propriedade escrava nos colaca diante de uma sociedade escravista. Entre os escravos, os adultos nunca eram menos da metade, crianças não ultrapassavam a média de dois ou três em cada dez escravos, além disso, poucos escravos chegavam a 40 anos de idade e a quantidade de escravos nunca ultrapassava a quantidade de escravas. Diante dessa situação não era possível à reprodução dos escravos entre si, ainda mais pelo alto índice de mortalidade, com isso a reprodução dos escravos dependia do tráfico negreiro.

Com que conjuntura internacional defrontou-se essa economia entre 1790 e 1830? Esse período situava-se no chamado ciclo de Kondratieff extensivo a 1792 a 1850. Ele era dividido em duas fases. Primeiro a fase A (de