Mao Tsé-Tung: a imagem da Revolução Cultural

Mao Tsé-Tung foi um grande líder no Oriente, até hoje a China é sustentada pelos ideais pregados na sua grande Revolução. Desde cedo, Mao Tsé-Tung demonstrou seu carisma pela liderança: com 26 anos já estava à frente da revolta estudantil contra o Japão em 1919; mais tarde, se tornou membro do Partido Comunista e após dois anos, formou aliança com o Partido Nacionalista, onde organizou sindicatos e entidades de classe operárias e camponesas. Nascido no seio de uma família de trabalhadores rurais, Mao tirava força do sofrimento conhecido daquele povo para promover a mudança social naquele país. Com a aliança com os nacionalistas quebrada e a Nova República Soviética da China proclamada, Mao foi eleito presidente do Partido Comunista e desafiou seus seguidores a abandonar a burocracia estatal e centralizar a atenção nos camponeses. Entretanto, após diversos enfrentamentos com os nacionalistas, e quase derrotado, Mao conduziu o Exército vermelho pela chamada "Longa Marcha", percorrendo 10 mil quilômetros até a província de Shensi. Nesse momento tornou-se o principal líder comunista do país.
A aliança nacionalista se reinstalou quando o Japão invadiu o norte da China na guerra civil e motivou os dois partidos se unissem para enfrentar o inimigo comum, mas não impediu que os dois partidos continuassem a guerrear entre si. A guerra civil continuou mesmo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão foi derrotado e os comunistas tomaram posse do país. No dia 1º de outubro de 1949, foi proclamada oficialmente a República Popular da China, com Mao Tsé-Tung como presidente. No início, o modelo soviético foi seguido, mas com o passar do tempo, foram sendo introduzidas importantes mudanças como, por exemplo, dar mais importância à agricultura do que a indústria pesada. Todavia, a China estava atrasada em termos econômicos e industriais e para apaziguar essas mazelas, Mao instalou, em 1958, a política denominada “Grande Salto para Frente”, que tinha o objetivo de estruturar a