M.A.O.S

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A Amazônia, por meio do planejamento regional, sempre foi vista como a fronteira de recursos naturais do Brasil, representadas pelas propostas a seguir: projetos incentivados pela Sudam, voltados para a exploração da madeira e agropecuária;
Projeto Grande Carajás, destinado à extração e exportação de minérios; usinas hidrelétricas que exploram o po­tencial hídrico dos rios. As políticas responsáveis por esse planejamento regional transformaram a Amazônia em um grande investimento de capital.
Os grandes projetos e a construção de rodovias atraíram para a Amazônia grandes fluxos migratórios provenientes do Centro-Sul e do Nordeste.
Essa "conquista" da Amazônia desencadeou uma série de conflitos sociais envolvendo posseiros, grileiros, empresários, jagunços, empreiteiros, peões e indígenas. O resultado foi um grande número de mortos.
• Posseiros são agricultores que cultivam pequenos lotes, geralmente há muitos anos, mas não possuem o título de propriedade da terra. Eles têm a posse da terra, mas não os documentos legais registrados em cartórios, que garantem a sua propriedade. São vítimas de fazendeiros e empresas.
• Grileiros são agentes de grandes proprietários de terras que se apropriam ilegalmente de extensas porções de terras, mediante a falsificação de títulos de propriedade. Com a ajuda de capangas e jagunços, expulsam posseiros e índios das terras. As terras "griladas" passam ao controle dos novos "proprietários".
• Empresários são pessoas ou empresas que adquirem enormes extensões de terra na Amazônia, algumas vezes com títulos de propriedade duvidosos.
• Jagunços são homens armados, contratados por grileiros, empresários ou empreiteiros para patrulhar suas terras e expulsar posseiros ou indígenas.
• Empreiteiros são pessoas que contratam os trabalhadores para as grandes fazendas. São também chamados de "gatos" ou intermediários.
• Peões são trabalhadores rurais, recrutados pelos "gatos". Ganham baixos salários e, muitas vezes, trabalham sem

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