FINGIMENTO UNIVERSITÁRIO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES.

FINGIMENTO UNIVERSITÁRIO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES.
Academicamente falando, no Brasil, o ensino universitário é a primeira etapa de um ensino superior que possui um longo caminho na busca por conhecimento e títulos. É no meio universitário que o jovem (ou não) se coloca diante da realidade do mercado.
Por ser uma etapa meio que separada das outras do já combalido sistema de ensino nacional, o sistema universitário do país carrega alguns “vícios” que provem das demais fases educacionais. O que acaba por, entre outros fatores, resultar em evasão e péssima formação de profissionais que, frustrados, acabarão por desempenhar outras funções no mercado, caracterizando a perda de investimento por parte do aluno e do governo (no caso das instituições públicas).
Entre os muitos vícios de aprendizado temos a popular “cola” ou “fila”, que a é a prática de copiar as respostas de outros. Aparentemente inofensiva do ponto de vista legal, tal prática pode levar o aluno ao plágio, este sim passivo de severas punições no âmbito criminal.
Mas, o que leva um aluno a colar? A problemática da cola advém de fatores como o “costume” (vício adquirido e, de certa forma tolerado, no ensino médio), permissividade e falta de tempo para o estudo, tendo em vista que jovem entra numa Universidade na mesma idade que adentra no mercado de trabalho e em muitos casos na vida social, tendo em vista o crescente número de jovens emancipados e até casados. Como se vê, não é uma atividade fácil de combater na raiz. Conscientização e fiscalização são as mais indicadas ferramentas na prevenção do sintoma, mas que não evitam o problema em si.
Um outro problema também constatado é a falta de preparo dos professores, que acabam não funcionando como facilitadores de conteúdo. A maioria age na base do “se vira” e apenas ministram aulas de forma mecânica, enquanto cobram absurdos de leitura e aprendizado do aluno. Para estes professores, o aluno já deveria chegar pronto a uma universidade e pouco