Fichamento do documentário “A Morte inventada”

Fichamento do documentário “A Morte inventada”

O documentário em tela trata do tema alienação parental, para tanto contou com entrevistas de psicóloga, advogados, juiz, desembargadora, assistente social, pais, mães e filhos.
O documentário inicia com uma intervenção poética, logo após é introduzido com as palavras da psicóloga Andreia Calçada, que faz referencia as percepções da criança sobre o seu outro genitor, que são alteradas durante o processo de alienação parental, fazendo com que a criança o “odeie”.
O advogado Armstrong Oliveira explica que a alienação parental fere direitos fundamentais, como o direito ao nome, direito à família e ao sangue, que são direito irrenunciáveis da pessoa.
Da fala de Sócrates (pai de Karla e Daniela) notamos a denunciada alienação parental em seus aspectos. Sócrates foi expulso de casa e, desde então, a sua ex-companheira contava para as meninas que elas foram abandonadas, que o mesmo era um bandido, por consequência criando um mito negativo do pai.
Sócrates relata que durante esse processo ele se sentia humilhado, relata também o primeiro encontro com as filhas após a separação, momento em que pode perceber a concretização da alienação parental.
Num universo de mentiras, as meninas (Karla e Daniela) acabaram sendo totalmente afastadas do pai. Depois de muitas tentativas frustradas, Sócrates resolveu desistir de procura-las, esperando o momento em que elas adultas, para poder procurá-las.
Karla revela que só viu o pai, quando fugiu de casa, depois de ser agredida pela mãe. E ao investigar a sua história e refletir sobre tudo, descobriu que tudo o que a mãe havia dito sobre seu pai se mostrava mentira. Daniela acrescentou dizendo que “um filho sempre espera que o pai enfrente todos os obstáculos para ficar com o filho, que se comporte como um super homem”, o que nem sempre acontece.
A psicóloga Andreia Calçada revela que a alienação parental é uma forma de vingança o parceiro, que traiu, abandonou. Ela ainda