E seu nome é jonas
A familia, principal e primeira instituição socializadora, muitas vezes despreparada não dá conta de lhe dar, de conviver com uma criança surda, pois esta com dificuldades de comunicação torna-se inquieta e impaciente. Tais dificuldades de convivência fundamentam-se em diversos fatores sociais. Muitos sentem vergonha e medo de expor que possui um membro deficiente em sua familia devido aos preconceitos estabelecidos. Para essa sociedade conservadora que padroniza as pessoas, ser “diferente” é ser inútil, descartado e excluído.
Ao longo dos anos, os surdos se viam obrigados a utilizar apenas a linguagem oral, a lingua portuguesa era vista como única, sendo assim proibidos de utilizar os gestos como forma de comunicação. Além disso só existiam escolas especializadas para atender essas crianças, não podendo estas estudar em escolas regulares.
A criação e aprovação da Língua de Sinais como lingua oficial para os surdos, trouxe grandes avanços para a inserção e desenvolvimento do surdo na sociedade. As Libras e suas características trazem identidade ao surdo e o torna um ser ativo no seu processo de desenvolvimento de habilidades e de comunicação. Outro avanço é a inclusão dessas crianças no ensino regular, o que torna uma via para a quebra de preconceitos e o direito de convívio com as demais crianças.
Diante do que foi abordado em nossos estudos sobre a deficiência auditiva e da grande temática exposta pela filme, devemos como futuros educadores refletir sobre a prática pedagógica e sobre o modelo social excludente que vivemos no decorrer de nossa história. Assim