COMPREENSÕES SOBRE AS ILUSÓRIAS LOGICAS OLIGÁRQUICAS NA CONTRAMÃO DA QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO

COMPREENSÕES SOBRE AS ILUSÓRIAS LOGICAS OLIGÁRQUICAS NA CONTRAMÃO DA QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO

1 COMPREENDENDO O ESTUDO

Nesses últimos anos, vem ocorrendo no Maranhão um movimento de absorção de algumas instituições de ensino superior por outras organizações ou entidades de grande porte, oriundas principalmente do sul e sudeste do país, sendo algumas robustecidas com capital estrangeiro. Mesmo a região apresentando um campo promissor para expansão universitária no âmbito privado, esse fenômeno avança e vem ameaçando a estabilidade de muitos profissionais locais, que em muitos casos, acabam sendo substituídos por outros nessa transferência de esferas. Não se trata de algo novo dentro das relações comerciais proporcionadas pelas forças econômicas do capitalismo, porém, está preparado a essa realidade é no mínimo, uma obrigação ao corpo administrativo de uma instituição privada de ensino superior. Durham (2003) comenta que o avanço da educação superior privado é um fenômeno bastante latente, principalmente nos países em desenvolvimento, em localidades onde a universidade pública é bastante ausente. Essa percepção, talvez seja pelo fato de ter encontrado nestas regiões, fragilidades em pesquisas sobre o assunto, proveniente do pouco interesse dos intelectuais e pesquisadores nesta área.
Diante essa conjuntura imposta pelo mercado, percebeu-se que a maioria das entidades assimiladas possuíam em comum, estruturas administrativas oligárquicas, ou seja, profissionais em funções estratégicas de gestão com pouca ou sem relação executiva para exercê-las, abancadas por conveniências familiares. Por outro lado, as assimiladoras apresentam uma forma administrativa democrática, na qual seus profissionais ocupam suas funções através de um histórico de amplas competências, em muitos casos, comprovadas através de processos avaliativos.
A primeira vista, a receita parece simples, contudo essa mudança estratégica é refém dessas antigas práticas que ainda insistem