C.o introdução

Gustavo Lopes – 3° B O primeiro ciclo da revolução socialista bolivariana iniciou-se em 1989 com a revolta popular de Caracazo contra uma série de políticas do presidente Carlos Andrés Pérez, passa pela tentativa frustrada de um golpe de Estado liderado pelo militar Hugo Chavez em 1992 e finda com a posse deste como presidente para o seu primeiro mandato em 1999.
Com a tomada da máquina pública através do voto popular e a estruturação orgânica de um corpo burocrático e outro para-burocrático que implementa o movimento chavista, o segundo ciclo entra em vigor e ganha adensamento e um desenvolvimento endógeno com o controle do poder legislativo e dos governos subnacional de Estados e Municípios e com a reeleição do presidente Chavez, que já está no poder a três mandatos.
O marco de definição do terceiro ciclo, com previsão de implementação até 2019, foi a aprovação à reeleição ilimitada do presidente em 15 de fevereiro de 2009 que instituiu a possibilidade jurídica de dar contínuo prosseguimento 200 anos após a revolução de Declaração da Independência da Venezuela em 1811, sob uma nova roupagem com teor socialista por meio da liderança de Hugo Chávez. *Possui caráter populista, personalista e caudihista.
* Em 2009 foi popularmente aprovada a Reeleição ilimitada para cargos públicos em plebiscito gerou um movimento de arranque no aderir do socialismo na Venezuela.
*Não obstante o desenho deste período de translação, o mesmo não se materializou, e com a morte do presidente venezuelano, certamente, as trajetórias de retração ou dinamização do movimento socialista bolivariano na América Latina estarão crescentemente atreladas, não estritamente à Venezuela, mas a uma possível figuração do presidente equatoriano, Rafael Correa, reeleito em 2013, e com maior proeminência na Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA).
*Com a morte de Chaves, o cargo foi assumo por seu vice Nicolas Maduro de forma