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Códigos de ética profissional do assistente social

1965 e 1975

Pontos em comum
1. Contexto em que foram formulados: Renovação profissional – alterações no mercado de trabalho “erodindo” o serviço social tradicional = desenvolvimento capitalista, “questão social” e mudanças nas requisições técnicas ao assistente social

Pontos em comum
2. Manutenção das bases filosóficas
(neotomismo e positivismo) = conservadorismo moral
Barroco (2001) aponta o contra-senso da legitimação pela ABESS do”código Moral do Assistente Social” em1962, momento em que afirma-se essa direção conservadora em pleno processo de questionamentos culturais e políticos no
Brasil e no mundo (ver p. 123-125).

“todo assistente social, mesmo fora de sua profissão, deverá abster-se de qualquer ação que possa desaboná-lo, procurando firmar sua conduta pessoal por elevado padrão ético, contribuindo para o bom conceito da profissão” (art. 37° - Código 1965).
“O assistente social no desempenho das tarefas inerentes a sua profissão deve respeitar a dignidade da pessoa humana que, por sua natureza é um ser inteligente e livre” (art. 4° Código 1965).

“Exigências do bem comum legitimam,com efeito a ação disciplinadora do Estado [...]
O valor central que serve de fundamento ao
Serviço Social é a pessoa humana”
(introdução Código 1975)
“São deveres do assistente social:
d) abster-se de atos ou manifestações incompatíveis com a dignidade da profissão;
a) zelar pela família ,defendendo a prioridade dos seus direitos e encorajando as medidas que favoreçam sua estabilidade e integridade”
(art. 5° Código 1975)

Pontos em comum

3. Concepção de ética como prescrição de normas (alienação moral);
4. Posição em face do sigilo

“Tendo-se em vista impedir um mal maior, será admissível a revelação do segredo profissional para evitar um dano grave, injusto e atual ao próprio cliente, ao assistente social, a terceiros e ao bem comum”
“A revelação só será feita após terem sido empregados todos os recursos e todos os