B Rbara Vieira Dos Santos LEFE 2015 01

Bárbara Vieira dos Santos.
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EU-PLANTONISTA.
O primeiro semestre desse ano foi intenso. Inseri-me em uma rotina que vai além dos limites do meu corpo, fiquei doente por muitas vezes e, no geral, faltei muito mais do que gostaria a aulas e projetos que me fazem feliz, sendo as aulas e atividades do LEFE um deles.
Pela primeira vez como participante do projeto do HU – que sempre fez muito sentido a mim – me descobri na situação de plantonista não-disponível a um atendimento já na segunda semana de atendimentos, me fazendo sentar e refletir sobre minha postura e meu papel nisso tudo.
Primeiro, foi difícil lidar com o fato de que eu tinha meus limites: que meu corpo, assim como os corpos dos clientes aos quais nos encontramos pelos corredores do hospital, também pede sono e comida. Sem ambos e totalmente exausta – em um plantão realizado com alguém que era novo/a no projeto e tinha inúmeros receios sobre ele – não consegui focar naquilo que o paciente dizia e mal compreendia suas palavras. Eu e minha dupla, saímos exaustos/as e perdidos/as. Na supervisão de campo, não conseguia explicar o que tinha acontecido.
Naquele dia, fui para casa e passei minha noite pensando acerca do ocorrido, mas a conclusão veio ao decorrer da semana. Assim, visando não ultrapassar tais limites, passei a tentar dormir melhor nas noites de quinta ou – quando isso não fosse possível – nas manhãs de sexta-feira. Passei a me alimentar melhor também, pelo menos durante o dia, fazendo o que me fosse possível (nas condições na qual me encontrava) para aumentar minhas chances de estar disponível ao final do dia, na hora do atendimento.
Comigo, pelo menos, funcionou. Passei a me sentir melhor enquanto plantonista ao saber que me cuidava o suficiente para estar lá. Encontrava-me mais calma, tranquila, me permitindo mais do que atender, descobrir meus colegas de grupo e redescobrir o ambiente do hospital. Utilizando a metáfora que o Walter nos trazia no primeiro semestre, foi somente colocando o