A ética como pressuposto para uma normatização moderna

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A ética como pressuposto para uma normatização moderna

Todo o pensamento moderno baseia-se sobre a conjectura do sujeito como principal substancial de investigação, em nível de fazer o homem retornar ao pensamento antigo mais relacionado à máxima Socrática “conhece-te a ti mesmo” sobre esta perspectiva o homem moderno acentua-se com mais especificidade acerca da subjetividade como caráter fundador para o conhecimento do próprio homem. O “EU” de Descartes é tomado como verdade primeira e indubitável, visto que seriam acerca desta assertiva que seriam postos todos os possíveis tratados filosóficos futuros. Nesta perspectiva observamos a principal temática que decorreria na era moderna, este pensamento estaria assentado sobre a égide da razão. A razão viria como contraposto ao pensamento anterior, seria o centro da modernidade. Várias críticas à era moderna foram postas posteriormente em períodos contemporâneos. Na modernidade podemos acentuar de modo claro, dois grandes expoentes, Kant e Hegel. A filosofia moderna tem nestes autores juntamente com Descartes, a sua principal coluna, pois todas as reflexões que embasam o pensamento contemporâneo buscam neles uma larga identidade, senão um grande espelho cujas reflexões serão trabalhadas a partir dali. A razão surge na era moderna como já fora dito, como aquela que se desvinculará do pensamento anterior. A razão será a grande libertadora, concederá aos homens aquilo que eles mais desejam conhecer. Saindo deste campo moderno encontramos na pós-modernidade problemas deixados por estes, que não serão resolvidos, mais abarcados de maneira diferente. Esta razão que toma todos os campos filosóficos como a salvadora e libertadora, será agora tida como aquela que perdeu seu significado primeiro, ou seja, que se desvirtuou, tornando-se centro de opressão e de dominação. Constrói-se um julgo sobre os mais desfavorecidos que são agora domados pelo dissabor da razão.
Esta se torna simplesmente um mero instrumento, caem em

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