a vida em barreto

312 palavras 2 páginas
O tema principal de que trata o editorial é a complexidade, burocracia e exagero que envolve a análise dos processos juduciários nas diversas esferas jurídicas brasileiras, e em especial o Supremo Tribunal Federal. O tema é trazido em referência ao julgamento do “mensalão”. O autor critica a lentidão causada pela exigência de tão complexos relatórios e retóricas, dotados de centenas de páginas, além de discorrer sobre a tendência atual dos ministros brasileiros de envolverem-se em assuntos que não deveriam ser de suas alçadas.
Dois argumentos que o autor utiliza para defender o ponto de vista citado acima estão nos seguintes trechos: “Nem mesmo certas vulgaridades, salpicadas por alguns dos advogados da defesa, alteraram a sensação do leigo de assistir a um espetáculo obscuro e bizantino. Não há dúvida de que a Justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de que muitos aspectos são alvo de controvérsia. Ainda assim, será necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo”. “Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg (1863), às vezes considerado a maior peça de oratória em todos os tempos.” O leitor precisa, no mínimo, ter uma noção de tempo, minutos, segundos, horas "pouco mais de dois minutos", precisa saber o significado de "oratória" e ter uma noção ao que se refere quando o eu-lírico diz "todos os tempos". É uma frase para pessoas estudadas entenderem completamente.
“Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta.” O leitor precisa saber calcular, pois assim saberá o que é "incalculável", terá também de saber o significado de reduzir e aumentar. Deverá saber também o significado de "morosidade judicial" e o sentido e significado de "retórica" e "sucinta." Esse diálogo também é apenas entendido por pessoas cultas.

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