A verdade e as formas jurídicas

700 palavras 3 páginas
Mostra como as práticas sociais podem chegar a engendrar domínios de saber que não só fazem aparecer novos objetos, técnicas, mas também sujeitos de conhecimento. O sujeito de conhecimento tem uma história. O sujeito de conhecimento histórico. A história do saber em relação com as práticas sociais, sem um sujeito de conhecimento dado definitivamente. Recusa utilizar o método marxiano que em sua análise lhe parece que vendo somente pelo lado econômico, o sujeito histórico é pré-determinado.

No século XIX, com práticas sociais, do controle e da vigilância, um saber do homem, da individualidade, fez nascer um novo tipo de sujeito de conhecimento. Esse é um dos primeiros eixos da pesquisa. O segundo eixo metodológico é a análise dos discursos, já que admite ser importante o que se fazia com a linguagem através de suas leis e regularidades internas. Considera, portanto, os fatos de discursos como “jogos estratégicos, de ação e reação, de pergunta e de resposta, de dominação e de esquiva,como também de luta” (p.9). Por fim, o terceiro eixo é o que vai definir o ponto de convergência do qual o autor pretende se situar, pois, consiste em apresentar uma reelaboração da teoria do sujeito; campo este, explorado, sobretudo pela psicanálise, quando põe em questão a posição absoluta do sujeito.

A psicanálise foi a prática e a teoria que reavaliou e deu prioridade conferida ao sujeito, estabelecida no pensamento ocidental. A filosofia ocidental postulava que o sujeito era núcleo do conhecimento e a partir disso que a liberdade se revelava, podendo fazer a verdade explodir. A teoria do sujeito permaneceu com seu conteúdo e importância filosófica.

Foucault trabalha num contexto histórico que torna seus objetos mais claros, mostrando como as práticas sociais podem ocasionar domínios do saber que são ocultados e não se assemelham a objetos, conceitos ou técnicas, porém também trazem o surgimento tanto de novas formas de sujeito, como de novas formas de sujeito

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