A unificação do Egito Antigo. Aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.
Durante milênios, o atual deserto do Saara foi uma região habitada por caçadores, pescadores, criadores de gado e agricultores. O Egito nunca esteve isolado, o povoamento (ou unificação) dependeram de vários fatores. Entre 3300 e 3000 a.C. ocorreu uma grande pluviosidade e com a diminuição do nível médio da cheia anual do Nilo e o país se tornava mais seco. Houve a necessidade de centralizar a administração das obras de irrigação para melhorar a economia agrícola no país de clima desértico, isso contribuiu para a unificação. A agricultura irrigada foi muito importante na formação e consolidação do reino unificado. Mas não foi a única causa do surgimento do Estado centralizado e da civilização egípcia. Fatores ligados à guerras, conquistas e ao militarismo também contribuíram para o processo de formação do Egito.
Os egípcios demoraram a utilizar inovações que já eram usadas na Mesopotâmia: substituir o cobre pelo bronze, a madeira e a pedra pelo metal e a difusão do ferro só aconteceu no primeiro milênio. As atividades agrícolas eram o setor fundamental da economia e se desenvolvia num curto ciclo que durava cerca de meio ano. Portanto, havia abundante Mao de obra para exercer outras atividades como instalação da irrigação ou obras em templos, seculcros reais, etc.
O gado maior servia para puxar o arado, separar grãos e no transporte. O cavalo não era montado só puxava carros. Vacas e bois para a alimentação ou sacrifícios aos deuses. O gado menor (cabras, porcos, ovelhas) na vestimenta