A transformação da mulher na sociedade contemporânea

No contexto histórico antigo a mulher era vista apenas como um objeto destinado a reprodução e a cuidar do lar. No entanto, mudanças sociais ocorreram gradativamente incentivadas por lutas e manifestações da classe feminina. Assim, essa concepção foi bastante alterada, mas diversas mulheres ainda sofrem com preconceitos e violência por parte da população mundial, seja por fatores culturais ou por fatores religiosos. No Brasil, o direito ao voto concebido em 1932 desencadeou uma série de conquistas femininas. A inserção no mercado de trabalho e a busca pela igualdade salarial possibilitou a independência financeira das mulheres. Facilmente encontra-se pessoas do sexo feminino estabelecidas em altos cargos e em profissões antes consideradas masculinas, exemplo disso é a eleição da presidenta Dilma Rousseff que causou uma mudança na estrutura política, que antes possuía apenas homens como presidentes. Não obstante, abusos, agressões e humilhações ainda fazem parte do cotidiano de diversas mulheres. Apesar da existência da Lei Maria da Penha, somente no Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos, de acordo com dados da Fundação Perseu Abramo. Grande parte desses casos são realizados pelos próprios parceiros das vítimas que não respeitam a dignidade dessas. Além disso, países como a Índia e o Afeganistão que possuem antigas tradições religiosas muitas vezes denigrem moralmente a classe feminina. Diante do exposto, é perceptível que a classe feminina alcançou bastantes vitórias, mas ainda necessita lutar para extinguir tabus e a violência. Para isso, os governos devem contribuir com investimentos em projetos que visem a conscientização de mulheres que sofreram ou sofrem abusos, atrelados ao tratamento psicológico gratuito para essas. Além disso, ele precisa dispor maiores quantidades de vagas em empregos que classificam os candidatos pela divisão sexual.