A Tica Utilitarista De Stuart Mill Uma Forma De Consequencialismo

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A ética utilitarista de Stuart Mill é uma forma de consequencialismo.

As éticas consequencialistas consideram que as ações são moralmente corretas ou moralmente incorretas consoante as suas consequências. A ação deve escolher-se tendo em consideração as melhores consequências.

Para a teoria utilitarista de Stuart Mill, a felicidade é a finalidade última das ações humanas.

O critério de moralidade é o princípio de utilidade: as ações são moralmente corretas se promoverem a felicidade ou o bem estar para o maior número de pessoas envolvidas.

Ao escolher uma ação deve ponderar-se as suas consequências de felicidade ou bem estar das pessoas afectadas. A felicidade é perspectivada de uma forma imparcial para todos os envolvidos (na escolha entre a felicidade do agente e a felicidade geral

Stuart Mill (1806-1873)
A ética de Stuart Mill é uma visão renovada e crítica da ética utilitarista de Jeremy Bentham (1748-1832), refletindo também o ideário positivista de Auguste Comte (1798-1857) e a sua crença na ciência e no progresso da Humanidade.
É uma ética que reflete em múltiplos aspectos a nova mentalidade democrática e burguesa que surgiu em Inglaterra no século XVIII. Há nesta ética uma clara preocupação por ser facilmente compreendida pelo cidadão comum e cujos resultados pudessem ser medidos pelos seus efeitos práticos.
A ética utilitarista denominada "consequencialista" assenta na ideia que cada pessoa deve articular os seus interesses particulares com os interesses mais comuns, de maneira que a sua ação seja boa, isto é, proporcione a máxima utilidade a todas as pessoas envolvidas nos resultados da ação.
Da mesma maneira que cada qual aspira por natureza à felicidade individual, assim também o bem-estar de todos é um bem para a totalidade dos seres humanos.
Um ação boa é aquela que é útil, mas uma ação moralmente correta é aquela cujas consequências se traduzem em felicidade (prazer) para as pessoas. A correção de uma ação é medida pelas consequências que

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