A supervalorização da beleza física

Estética: O que é realmente bonito.

Não é de hoje que a questão da beleza e “corpo perfeito” gera polêmica, mas, é notável como a preocupação com este assunto cresceu uns anos pra cá. Desde os primordiais já era estabelecido um padrão, um modelo perfeito a ser seguido e, ao longo dos tempos, esse padrão foi se tornando cada vez mais rígido e perigoso.
Atualmente, é incontável o número de propagandas que aparecem na TV, nos rádios e nos demais meios de comunicação sobre as diferentes formas para se obter uma boa estética. Através destes, os jovens são induzidos a se submeterem à exercícios para perda de peso, à compra de cosméticos que prometem um rosto mais bonito e, no pior dos casos, sugerem até mesmo cirurgias que podem ser realmente prejudiciais. Esse estímulo todo da mídia deve-se ao padrão que a sociedade impôs de beleza ideal, como se, para alcançá-lo, fosse necessário ser igual às modelos, por exemplo, que possuem seus corpos magros e altos. Devido a isso, adultos e jovens principalmente, fazem o possível e o impossível para alcançar esse padrão e estabelecem isso como meta.
Apesar da prática de exercícios e dessa preocupação com a própria imagem serem positivas para a saúde e o bem-estar, o excesso das mesmas é bastante preocupante, visto que, a perda demasiada de peso e a má alimentação resultam em doenças como anemia, que mais tarde podem levar à anorexia e bulimia. E essa preocupação obcessiva obsessiva com a imagem perfeita acaba muitas vezes em depressão.
Na verdade, não existe uma beleza ideal, um corpo ideal. Existem belezas variadas, diferentes tipos de corpos, rostos, tamanhos e jeitos que compõem nossa identidade, que nos fazem únicos e é isso que é realmente bonito. A busca por um corpo saudável é, sim, necessária, mas sobretudo, deve haver limite e consciência. Devemos ser responsáveis em nossas escolhas, sem que aquilo que os outros dizem nos influencie a tomar nossas próprias decisões, porque no final, os resultados só afetam a nós mesmos e