A Sucess O Ecol Gica O Mecanismo Natural Que Permite Que A Vegeta O Se Desenvolva Em Lugares Anteriormente Inabitados

307 palavras 2 páginas
1) A sucessão ecológica é o mecanismo natural que permite que a vegetação se desenvolva em lugares anteriormente inabitados (sucessão primária) como rochas nuas ou após derramamento de lava, ou que se regenere a partir de uma degradação (sucessão secundária), ou seja, que se desenvolva em lugares previamente habitados, mas que sofreram intervenções naturais ou antrópicas, como após incêndio, desmatamento, queda de árvores, deslizamento de terra, campo abandonado, entre outros (MACIEL et al, 2003).
Portanto, o processo de sucessão nada mais é que a substituição de um tipo de vegetação por outro, onde uma etapa cria condições para o desenvolvimento da próxima, permitindo que se estabeleça uma vegetação mais diversa e com ciclo de vida mais longo, além de um solo mais profundo e rico em nutrientes, até que o ecossistema formado chegue ao seu clímax (AMADOR, 2003).
Para definição dos estágios de sucessão ecológica utilizaremos os critérios estabelecidos por meio da Resolução Conjunta SMA / IBAMA nº 001/94 e da Resolução CONAMA nº 001/94 para o Estado de São Paulo. Estas levam em consideração algumas características típicas de cada estágio, porém deve-se observar o conjunto delas para caracterizar o fragmento como um todo, ou seja, para se definir em qual grau de desenvolvimento uma área se encontra, a maioria das características deve ser de determinado estágio. Os parâmetros utilizados para definição desses grupos são a fisionomia, número de estratos arbóreos, altura das árvores, diâmetro à altura do peito (DAP), presença de trepadeiras, serapilheira, sub-bosque e diversidade de espécies. O quadro 01 descreve esses padrões para cada estágio de sucessão, mas vale ressaltar que, segundo o artigo 3º da Resolução CONAMA nº 01/94, como a vegetação pode variar de uma região geográfica para outra, tal fato é levado em consideração durante a análise por uma autoridade competente (BRASIL, 1994; SÃO PAULO; IBAMA, 1994).

Relacionados