A servidão Moderna

Espaço e Economia
Curso: Arquitetura e Urbanismo Turno: Integral
Data: 03/03/2014
Professor: Renato
Nome: Clarissa Bauer

Forças Produtivas, Relações Sociais de Produção, Estrutura, Superestrutura,
Necessidades:
O trabalho é o meio de atender às necessidades pré-determinadas pela sociedade, “é a atividade orientada a um fim para produzir valores de uso, e apropriação do natural para satisfazer a necessidades humanas” (Economia Política, pg 43).
“No atual sistema econômico dominante, já não é mais a demanda que condiciona a oferta, mas a oferta que determina a demanda”. É através da busca por essa demanda, que o homem produz seus meios e padrões de sobrevivência, que lhe são impostas pelo mercado e pelas grandes empresas. “E é assim que de maneira periódica surgem novas necessidades que são rapidamente consideradas como vitais para maioria da população.” (A Servidão Moderna).
Alienação: “são essas atividades alienantes que são apresentadas como libertadoras” ( A Servidão Moderna). Aquilo que o homem produz não lhe pertence, e muitas vezes, nunca irá pertencer, é apenas uma fonte de renda, de acumulo de dinheiro. O homem não mais controla a atividade de produzir, ele vende essa capacidade a uma parcela mínima da sociedade. O trabalho acaba se tornando tão vital para a sobrevivência que o homem se aliena de si mesmo, e o trabalho deixa de estar a serviço da humanização, para esta a serviço de um sistema econômico dominante. E “como todo ser oprimido da historia, o escravo moderno precisa de seu misticismo e de seu Deus para anestesiar o mal que lhe tormenta e o sofrimento que lhe sufoca, mas esse novo deus a quem entregou sua alma nada mais é que nada, é um pedaço de papel, um número que tem apenas sentido porque todo mundo decidiu dar-lhe, é em nome desse novo deus que ele estuda, trabalha, que ele luta e se vende, é em nome desse novo deus que ele abandonou seus valores.” ( A Servidão Moderna).
Mais Valia: Em seu sentido histórico a mais valia é o