A Revolução Inglesa

Revolução Inglesa

O respeito aos direitos dos indivíduos

Com a entrada da idade moderna houve muitas mudanças radicais no modo de vida. Com a saída do feudalismo europeu e com as revoluções burguesas dos sec. XVII e XVIII uma nova visão de mundo se impôs, o poder da igreja recuou diante da força critica do cientificismo.
A população começou a repensar o modelo de sociedade imposto pelo clero e pelos nobres, no qual os pobres deveriam aceitar seu sofrimento sem criticas e os nobres simplesmente apenas aproveitar de sua composição, aceitar um modelo de sociedade fixa.
O que mais marcou essa transição foi o desenvolvimento de uma consciência da desigualdade existente, a diferenciação natural existe, mas isso não significa que não se possa mudá-la, com isso em mente o “citadino” passa a ser considerado cidadão e esse reconhecimento abre espaço para a “Era dos Direitos” – direitos civis, políticos e sociais. Junto a tais direitos normas formas de Estado também foram constituídas. E todo esse “sentimento” da população se tornou a Revolução Inglesa, dando origem ao primeiro pais capitalista do mundo.

Além da história oficial

Pensada originalmente como um termo astronômico por Nicolau Copérnico, a palavra revolução procurava retratar um movimento inexorável: a trajetória cíclica recorrente dos astros celestes. Sua primeira aparição no campo político foi justamente no século XVII, no decorrer da Revolução Inglesa, com um significado próximo ao do astrônomo – o de retorno a uma ordem preestabelecida. Os ingleses acreditavam estar passando por uma “restauração”, mas estavam, na verdade, passando por uma grande transformação. A partir de então, o termo revolução passou a ser associado a toda e qualquer forma de mudança brusca do ritmo normal da história, uma espécie de combustível acelerador do tempo histórico, isto é, agentes num processo que resulta num fim definitivo de uma velha ordem, e provoca o nascimento de um novo mundo. Mas em que circunstâncias