A revolução econômica e o surgimento da Sociologia como ciência.
Várias mudanças econômicas, políticas e culturais contribuíram para o surgimento de uma nova área do conhecimento, a sociologia. O contexto histórico específico do seu surgimento se deu por ocasião da decadência do feudalismo e o crescimento da sociedade capitalista. A Revolução Francesa e Revolução Industrial mudaram completamente o modo de vida da sociedade, provocando um abalo em todas as áreas. Através da análise dessas revoluções, surge a sociologia como ciência, vindo assim a ser chamada, em meados de 1830.
A Revolução Industrial marca a consolidação da indústria capitalista, através do domínio dos empresários que foram controlando a sociedade e transformando os homens em “trabalhadores despossuídos”. Os costumes que haviam na época foram se enfraquecendo com a consolidação da sociedade capitalista e as condições de existência por ela estabelecidas, gerando uma nova organização de vida social. Surge o “proletariado” como um fato importante nesse sistema de sociedade capitalista. Outros fatores marcaram o a expansão da revolução: as atividades manufatureiras, o trabalho de mulheres e crianças que se sujeitavam a salários inferiores aos dos homens, e também a falta de Leis Trabalhistas. As cidades foram crescendo com a emigração do campo, sem estrutura para atender a toda essa população, isso trouxe sérias conseqüências como falta de moradia, falta de sanitarismo, desestrutura familiar, e outras trágicas como alcoolismo, prostituição, infanticídio, suicídio, criminalidade, violência e epidemias fatais. Enfim era uma situação de miséria, com efeitos catastróficos. Os trabalhadores começam a se manifestar revoltados, surgindo os conflitos entre trabalhadores e patrões. Eles criam associações, formam sindicatos, enfim vão se organizando como “classe operária”, confrontado a sociedade capitalista, buscando mudanças através do socialismo. Todos esses acontecimentos eram