A Revolu O Acreana

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A Revolução Acreana foi a disputa pelo território do que hoje é o Acre entre Brasil, Bolívia e Peru.
No final do século XIX, a região que hoje conhecemos como estado do Acre passou por momentos de muita instabilidade. Três países tinham interesse no território: Brasil, Bolívia e Peru. O embate entre os três passou para o campo de batalha e gerou um conflito que durou aproximadamente quatro anos.
Os bolivianos que ocupavam a região foram expulsos e o governador do Amazonas, Ramalho Júnior, organizou uma invasão do território liderada pelo espanhol Luiz Gálvez Roreíguez de Arias. A expedição de Gálvez declarou o Acre como uma República independente em 1899. Mas o Brasil reconhecia o Acre como território boliviano, enviou então uma tropa para dissolver a Revolução Acreana.
A Bolívia decidiu reagir, organizou também uma expedição militar para conquistar o território. Foram, no entanto, os seringueiros que trabalhavam no local que impediram o avanço dos bolivianos. Para completar, o governador Silvério Néri, do Amazonas, enviou outra expedição de defesa que declarou pela segunda vez o Acre como uma República independente, em 1900. Rodrigo Carvalho assumiu o cargo de presidente.
Brasileiros e bolivianos, contudo, continuaram em guerra pela região. O avanço militar dos bolivianos fez com que a segunda República Acreana fosse dissolvida. Passara-se apenas um mês de sua declaração.
Já em 1902, Silvério Néri enviou um militar gaúcho, José Plácido de Castro, para reconquistar o território do Acre. A investida das tropas lideradas pelo gaúcho caracteriza especialmente a chamada Revolução Acreana. A nova expedição obteve grande sucesso e conquistou rapidamente toda a região. Em 1903 foi declarada pela terceira vez a República do Acre, mas dessa vez dois importantes indivíduos declararam apoio à independência, o presidente Rodrigues Alves e o Ministro do Exterior Barão do Rio Branco. O Acre foi ocupado então por um governo militar sob comando do general Olímpio da Silveira.
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