a revolta da vacina (nao eh trabalho de minha autoria)

412 palavras 2 páginas
A revolta da vacina
A varíola foi uma doença infecciosa e viral que se encontra erradicada no mundo desde 1977. Ela trouxe inúmeros problemas, visto que poderia matar os enfermos que tivessem contato com seu vírus. O Rio de Janeiro, era uma das cidades que mais sofria no país com a falta de saneamento básico e de higieno, o que acarretava um grande numero de doenças. Para resolver esse problema Oswaldo Cruz foi nomeado como diretor geral do Departamento de Saúde Publica. Oswaldo Cruz tinha uma missão de erradicar a doença, para melhorar as condições de vida dos moradores, vacinando eles contra a varíola. Em 1904 Oswaldo Cruz tomou uma medida com o foco de obrigatoriedade da vacina, e para isso enviou ao Congresso Nacional uma proposta de lei que deixasse a vacinação obrigatória. Houve a desconfiança de boa parte da sociedade, pois pensavam que poderia ser uma forma de exterminar a população mais humilde, quando o foco era justamente ao contrario. Essa desconfiança, deu inicio a uma grande revolta popular. No dia 11 de novembro de 1904 explodiu a revolta nas ruas. A população revoltada destruía tudo o que encontrava pela frente, postes de iluminação, carroças, bondes. Os revoltosos exigiam o fim da obrigatoriedade da vacinação, e como forma de protesto atacavam também policiais e saqueavam as lojas. Não se tratava apenas da vacinação, eles aproveitaram aquele momento para mostrar sua indignação contra o também projeto de urbanização do centro do Rio de Janeiro.
Como parecia que as coisas tinham saído do controle, o governo não viu outra saída a não ser suspender a obrigatoriedade da vacinação e declarar estado de sítio na cidade. A revolta só sessou no dia 16 de novembro, com um grande número de mortes e feridos. Um elevado número de participantes da revolta foram deportados para o Acre, e assim que as coisas se acalmaram o governo voltou novamente o processo de vacinação.
Mesmo com toda resistência da população, e o abrangente número de perda de vidas, o modelo

Relacionados

  • O pensamento dos limites: contingência e engajamento em albert camus
    172061 palavras | 689 páginas
  • A Pequena África
    62162 palavras | 249 páginas
  • Capital
    65972 palavras | 264 páginas
  • A alma encantadora das ruas
    62514 palavras | 251 páginas
  • Ed Fis
    32744 palavras | 131 páginas
  • Arte da capoeira
    37139 palavras | 149 páginas
  • As barbas do imperador
    189320 palavras | 758 páginas
  • Estágiario tecnico juridico
    41532 palavras | 167 páginas
  • Guerrilha do araguaia
    73511 palavras | 295 páginas
  • Pdcv
    38562 palavras | 155 páginas