A Restaura O Arquitet Nica Entre O Passado E O Presente

A Restauração Arquitetônica entre o Passado e o Presente

Arqueologia é a arquitetura que perdeu seu uso social, a preservação de um monumento depende principalmente da sua função. Todos os monumentos da antiguidade que se mantiveram íntegros são os que possuem uma função social continuada.
A restauração só tomou forma acadêmica a partir dos anos vinte do século XIX. No Brasil essa pratica só foi recriada a partir dos anos 40.
Pouco se avançou nos últimos 40 anos ao que se refere à teoria de restauração arquitetônica. A ultima grande contribuição para essa teoria foi na Segunda Guerra Mundial quando aviões destruíram muitos centros históricos na Europa.
Com tudo é muito pequena a produção de estudos de caráter critico e teórico sobre as intervenções na restauração. Adentrando na problemática da restauração arquitetônica é fundamental compreender que a arquitetura tem uma função utilitária.
Podemos utilizar como exemplo os danos causados por um bombardeio em um centro histórico europeu na Segunda Guerra Mundial, não se podia considerar uma obra isolada, mas sim o papel que ela desempenha em um conjunto na configuração do espaço publico.
O restauro deve estar ligado ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, sem apagar nenhum vestígio da passagem da obra pelo tempo (conceito europeu).
No Brasil já não segue essa tendência, mas sim uma de caráter mumificante, procurando congelar o prédio com o objetivo de obra de arte do passado valendo-se do auxilio de novas técnicas de consolidação estrutural. Outra prática utilizada é integral o edifício na vida cotidiana, introduzindo novos serviços e funções para torná-lo autossustentável, uma ultima prática adotada pelo Brasil é a de utilizar o prédio antigo como um contra ponto mediante o moderno para a valorização do novo.