A REPUBLICA DE PLATÃO
Não satisfeito com esta resposta, Sócrates questiona o mesmo em busca de uma reposta clara, usa como exemplo o fato de alguém receber uma arma de alguém em seu perfeito juízo, e este tomado de loucura, lhas reclamasse, toda a gente diria que não se lhe deveria entregar, e que não seria justo restituir-lhas, nem tão pouco consentir em dizer toda a verdade a um homem neste estado.
A resposta de Céfalo cai por água abaixo, concordam ambos que dizer a verdade e restituir aquilo que se tomou, não é a definição de justiça.
Polemarco tem como explicação para a justiça que o homem justo deve fazer mal aos inimigos, e bem aos amigos; afirmando que sem duvida alguma devemos restituir os inimigos com o que lhes convém: o mal.
Não satisfeito com esta resposta, Sócrates o questiona com vários exemplos entre eles o compara um hábil guardião, que pode roubar os planos do inimigo, sendo assim também seria um hábil ladrão, apresentando a Polemarco que a definição de homem justo para o mesmo esta equivocada, que os bons são inimigos e os maus amigo.
Conclui que fazer mal não é a ação de um homem justo, quer seja a um amigo ou a qualquer outra pessoa, mas, pelo contrário, ação de um homem injusto.
Trasámaco define Justiça como a conveniência do mais forte.