A relação entre as manifestações e o sistema legislativo e presidencialismo de coalizão brasileiro

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No Brasil, assistimos muitas manifestações internacionais mobilizadas a partir das redes sociais, que são as principais plataformas de comunicação dos manifestantes. A exemplo temos a “Primavera Árabe” que foi certamente uma das mais marcantes.
No momento em que ocorre um grande evento esportivo no país, os cidadãos brasileiros mostraram também que suas causas vão além das comunidades virtuais. Já que milhares de pessoas do Brasil e de alguns lugares do mundo foram às ruas, causando grande alvoroço, inclusive da imprensa internacional.
Os reajustes nas tarifas de transportes públicos foram o estopim dos protestos que tomam as ruas em todo o país. As exigências, no entanto, se ampliaram, incluindo investimentos em saúde, educação, combate à corrupção, fim da PEC 37 e outras exigências. Entretanto o luta contra a corrupção é a maior motivação para ir às ruas, segundo pesquisa do Ibope.
De acordo com a leis brasileiras, os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar, criticar, propor, exigir mudanças e de lutar por mais qualidade de vida, mas de maneira pacífica.
O Brasil adotou o “presidencialismo de coalizão”, onde o “presidencialismo” é o sistema de governo na qual o chefe do Executivo é eleito pelo voto popular, o eleitor pode escolher em eleger um presidente de um partido e um representante parlamentar de outro. Enquanto, “coalizão” está relacionado a combinações entre partidos e alianças entre forças políticas para conseguir determinados objetivos.
No sistema brasileiro de multipartidos, (onde há mais de dois partidos relevantes disputando eleições e ocupando cadeiras no Congresso), dificilmente o partido do presidente terá maioria no Parlamento para aprovar seus projetos e realizar suas políticas. Muitas vezes, a “coalizão” é feita para apoiar um governo, oferecendo suporte político no Legislativo a induzir a formulação das suas políticas, de tal modo. Que alguns partidos se unem para desenvolver um consórcio de apoio ao chefe de governo.

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