A relação dos historiadores com o pós-modernismo historiográfico

Às vezes tenho a impressão que o mundo vive uma grande confusão. Vemos diariamente na televisão, ouvimos no rádio, lemos na internet, notícias e mais noticias que nos inquietam e que ao mesmo tempo pouco ou quase nada podemos fazer. São bombardeios de informações por todos os lados: violência, corrupção, sequestros, assassinatos, doenças, ataques a países, disputas territoriais, péssimas condições na educação de alguns países. Os valores éticos e morais que antes era a prioridade na vida de um ser humano hoje abre espaço para outras formas de comportamentos que giram em torno do consumo, da mídia, dos valores que a meu ver são passageiros. Vivemos numa época de pouca solidariedade e de bastante individualismo. O EU TENHO tornou se mais importante do que o EU SOU. São tempos onde o que importa é possuir, e não o que se deve realmente possuir. O que importa é ter acesso a inúmeros produtos e coisas, serviços e usufruir daquilo passageiramente.
E tudo coopera para isso. As tecnologias criam outros lugares para o sujeito viver e ser. As chamadas redes sociais da Internet permite ao sujeito mostrar e se apresentar como alguém que não é. O pobre pode se dizer rico, o mal pode se aparentar como do bem, e assim por diante. É uma sociedade onde o que predomina é o viver de aparências e mentiras. Mas quem vai discordar ou mudar esse modelo? Ele já se fez e já esta estabelecido, podemos agora apenas refleti sobre ele.

Para muitos teóricos, filósofos e sociólogos, a época atual é marcada por fenômenos que representam um divisor de águas com a Modernidade. Chamada e estudada como Pós-Modernidade, ela é caracterizada por mudanças significativas provocadas e vividas pelo homem. Entre as mais evidentes, e que desencadearam muitas outras, pode-se apontar a globalização, unificadora das sociedades do planeta, um novo modo de cultura e as novas condições que põem em perigo a continuidade da espécie humana.