A Reificação e a Consciência do Proletariado:

2094 palavras 9 páginas
A Reificação e a Consciência do Proletariado:
Georg Lukács
György Lukács (1885-1971).
-1) Biografia e contexto histórico.
O filósofo nasceu na Hungria. Foi professor e teórico da literatura, tendo atuado igualmente, entre 1919-1929, como um dos líderes do movimento comunista húngaro. Antes de 1918 o seu pensamento recebeu a influência de Platão, Kant, Hegel e Kierkegaard. Passou muito tempo na Alemanha, convivendo com intelectuais Georg Simmel, Max Weber e Ernest Bloch. Durante o último ano da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918) abraçou com forte entusiasmo a perspectiva teórica marxista. Posto isso, as principais obras de Lukács abrangem uma vasta área, indo da estética e da crítica literária à filosofia à sociologia e à política.
A vida de Lukács corresponde a uma boa parte do breve século XX, expressão cunhada por Eric Hobsbawm. Tal século foi marcado na Europa: 1. Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918). 2. Revolução Socialista de 1917 na Rússia. 3. Crise de 29. 4. Ascensão do Nazi-Fascismo. 5. Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945). 6. Guerra Fria e Bipolarização mundial. 7. Criação do Estado de Bem-Estar Social no ocidente capitalista. 8. Processo de descolonização afro-asiático. 9. Crise do socialismo na URSS e no leste europeu. 10. Globalização e avanço do Estado Neoliberal.
2) Romantismo e Messianismo: uma leitura de Michael Löwy sobre Lukács.
Tomando como tema principal a relação entre o marxismo e o romantismo1 Löwy lança um desafio ao leitor: "Será o romantismo um movimento essencialmente conservador e reacionário ? Ou conterá também potencialidades pela sua oposição ao capitalismo e à sociedade burguesa ?" (LÖWY, 2008, p. 11)
A hipótese defendida: a nostalgia do romantismo em relação às sociedades pré-capitalistas contém críticas ao funcionamento da sociedade capitalista.
Marx e Engels foram influenciados pelo romantismo. Todavia, ao contrário de outros românticos

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