A Reforma Prottetante

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A Reforma Protestante foi uma das inúmeras reformas cristãs que aconteceram após a Idade Média, quando o povo começou a questionar o que era imposto pela Igreja Católica – que tomava atitudes consideradas insatisfatórias e que fugiam dos seus princípios iniciais, fazendo-a entrar em grande contradição.
Essa reforma foi iniciada no começo do século XVI por Martinho Lutero, que publicou suas 95 teses em 31 de outubro de 1517. Ele protestou em frente à igreja do Castelo de Wittenberg, contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, como:
A Igreja Católica, inicialmente, condenava o acúmulo de capitais, mas ela mesmo fazia isso, juntando altas somas de dinheiro (geralmente dos fiéis) e possuindo terras.
Começaram a vender indulgências pregando que qualquer cristão poderia (e deveria) comprar o perdão para os seus pecados. Lutero discordou publicamente dessa prática realizada pelo Papa Leão X.
A Igreja Católica possuía muito poder político, o que naquela época não deveria acontecer (estavam em fase de transição do sistema feudal para monarquias nacionais).
A Pré-Reforma
Foi um período anterior à Reforma Protestante, que espalhou as bases ideológicas que Martinho Lutero tanto defenderia. Pedro Valdo era um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo em 1174 e com o tempo, passou a pregá-lo para o povo sem sequer possuir o cargo de sacerdote. Também renunciou suas atividades e os bens, que repartiu entre os pobres. A denominação cristã criada por Valdo e seus seguidores possuía o nome de Valdenses. Eles reuniam-se em casas de famílias e grutas, clandestinamente.
Foi durante o século XIV, com John Wycliffe, que o debate e questionamentos sobre a Igreja Católica começaram, quando suas contradições foram ficando mais claras. Ele defendia que o poder político deveria ficar apenas nas mãos do rei, pedia para o retorno da Igreja Católica à primitiva pobreza dos tempos evangelistas e que a igreja deveria limitar seu poder apenas às questões

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