A quinta disciplina, peter senge
281 palavras
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Peter Senge, referenciado por estudiosos do segmento da Gestão Organizacional inicia sua obra apresentando de modo metafórico, a frase “Dê-me uma alavanca longa o bastante... e, com uma das mãos, moverei o mundo”. O autor pretende introduzir a idéia de que diante de situações complexas nós sempre tendemos a realizar o desmembramento de um problema em partes. De certa forma este é um princípio utilizado por métodos analíticos, a exemplo, cientistas de computação e engenheiros realizam a atividade da análise objetivando o detalhamento do problema em termos de todos os seus processos e componentes. É um princípio que contradiz a lógica do pensamento sistêmico, pois este estabelece que devemos observar os fenômenos ou as coisas do mundo de modo a compreender todas as partes e as interrelações das mesmas. Podemos propor que a Análise seja uma visão reducionista acerca da complexidade do mundo, dos fenômenos, da sociedade e das organizações. O livro busca acabar com a ilusão de que o mundo é feito por forças separadas e que, ao contrário, à medida que ele se torna mais interligado e os negócios mais complexos e dinâmicos, o trabalho precisa ligar-se profundamente à aprendizagem.
Sobre esta última afirmativa, Senge discorre sobre a denominada Aprendizagem Organizacional. Esta atividade é fundamental no contexto das organizações intensivas em conhecimento. Uma organização com capacidade de apreender pode desenvolver outros quesitos importantes para sua sobrevivência na sociedade do conhecimento, tais como, Inovar, que como conseqüência pode propiciar sua capacidade de melhor competir, também, a aprendizagem contribui para a construção da denominada Memória Organizacional, objetivando armazenar, de modo formalizado e estruturado o conhecimento inerente às suas atividades, processos, experiências resididas nos indivíduos ou no trabalho