A quebra da parmalat

7951 palavras 32 páginas
INTRODUÇÃO

A Parmalat era a maior empresa do setor alimentício da Itália, atuava em 30 países, com o total de 35 mil funcionários. No Brasil a segunda maior compradora de leite e controlava a indústria de laticínios em vários estados brasileiros, principalmente em São Paulo. No final de 2003, um dos maiores escândalos contábeis da sociedade mundial vieram a tona. O império chamado Parmalat quebrou, com um buraco de 15 bilhões de euros foi descoberto em seus registros contábeis. Esse assunto se tornou alvo da imprensa mundial. Foram descobertos paraísos fiscais, fraudes, rombos e falsificação de documentos.
Muito se falou da crise dessa empresa, que era referencia do leite, de seu rombo financeiro, de sua fraude contábil, mas tudo isso se resume em falta de ética profissional, pois não adianta existirem rígidas regras de fiscalização e controle contábil se não existir ética por parte de seus profissionais e por seus executivos responsáveis pela empresa. Hoje mais de 81 % das empresas brasileiras já foram vitimas de fraudes contábeis. Mas isso constitui em mais uma aberração econômica e social que esta virando hábito e rotina nesse capitalismo do nosso tempo.

CAPITULO I O CASO PARMALAT
História
O italiano Calisto Tanzi tinha 22 anos quando o seu pai morreu e ele foi obrigado a cuidar da fábrica de presunto da família, em Collechio. Até que resolveu inovar e investir no leite. Criou a marca Parmalat em 1961: juntou o nome de sua cidade natal (Parma) com a palavra leite (latte, em italiano). Em 1963, iniciou uma pequena atividade de pasteurização para fornecer leite fresco para a cidade de Parma e as províncias vizinhas. Estava lançado o “Parmalat”, o leite de Parma. A partir daí, as inovações não deixaram de constar no dia-a-dia da empresa. Em 1966, a Parmalat implementou, no processo de industrialização do leite, o sistema sueco de esterilização UHT (Ultra High Temperature), que assegurava ao produto um prazo de validade maior.

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