A problemática da seca e a transposição do rio São Francisco
DA SECA E A
TRANSPOSIÇÃO
DO RIO SÃO
FRANCISCO
2007-2015
INTRODUÇÃO
O drama de milhares de famílias do Sertão que convivem há anos com a falta d’água para suas necessidades básicas não é novidade para nenhum brasileiro. O Governo Federal aposta na ideia de que o sofrimento dos sertanejos tem prazo de validade estipulado: 2015.
O que parecia inviável desde 1885, quando soluções para tal problemática já eram pesquisadas, se transformou em uma obra faraônica: A transposição do Rio São Francisco. O maior projeto de infraestrutura já feito no Brasil tem mais de dez anos. No entanto, as obras foram iniciadas apenas em 2007, durante o Governo Lula como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pois o projeto exige grande investimento e estudo.
A Seca, atualmente, impossibilita qualquer mínimo desenvolvimento da região, pois além da falta d’água para pouco mais de 12 milhões de famílias também torna inviável o desenvolvimento da agricultura na região. Segundo o Governo
Federal, a transposição beneficiará famílias de 390 municípios em torno dos afluentes do Rio São Francisco. Ainda que tudo pareça favorável para a população da região, ambientalistas e críticos em geral questionam cada vez mais a real utilidade do projeto e o modo como este vem sendo executado.
Para que posicionamentos sejam tomados a favor ou contra o projeto é preciso ter alguns conhecimentos que neste trabalho objetivamos sintetizar sem perder a essência e a qualidade das informações. ASPECTOS DA REGIAO
CLIMA
Em função da grande extensão do território nordestino, encontramos na região quatro tipos de climas:
1. O clima tropical está presente nas regiões sul da Bahia e central do
Maranhão. Caracteriza-se por temperaturas elevadas durante o ano todo. Há pouca quantidade de chuva no inverno, enquanto o verão é marcado por muita chuva.
2. O clima equatorial úmido é encontrado esparsamente em algumas partes do Maranhão, lugar onde